... Sentia teu cheiro, teu toque no meu corpo, suas mãos sem direção vindo encontro dos meus pêlos. E todo o meu corpo se arrepiava, buscava mais de ti. A cada centímetro uma descoberta, um gemido diferente. Os corpos exalando prazer. Já faltava o ar. O calor agora invadia e me inundava de prazer. Eu desejava você, eu queria você. Eu fazia daquilo uma incansável busca do prazer carnal. Os gemidos cada vez mais intensos e sua boca tocando em lugares jamais descobertos, querendo cada vez mais que eu gritasse, que eu me contorcesse em seus braços, em seu corpo, em sua presença.
Seu corpo era como chama de fogo, queimava, ardia, me fazia enlouquecer. Me deixava descontrolada e querendo mais e mais. Você aflorava minha feminilidade e me deixava atônita, sem rumo, sem conseguir ao menos lembrar meu nome. Quem era eu? Não sei! Quem era você? Muito menos. A única coisa que me lembro é de ter me remexido naquela cama e sussurrado que és tu a mulher da minha vida.
Até que abri os olhos, toquei em meu corpo, vi que você havia deixado marcas de que mais uma vez esteve ali e que meu anjo havia partido. Já raiava o dia e a luz do sol invadia meu quarto me mostrando que mais uma vez você tirara meu sono. Doce sonho, doce amor...
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