(Re) Editando...
A chuva cai sobre o telhado e as lágrimas rolam como se eu
não tivesse controle.
As gotas de lágrimas escorrem sobre meu rosto ainda úmido de
lágrimas passadas. Cada lágrima representa um momento feliz que tivemos. Tudo o
que vejo é o vidro da janela respingado das poucas gotas que recaíram sobre
ele.
Você não está aqui; está longe. Talvez você esteja se
divertindo com outras garotas; rindo, bebendo algumas cervejas e eu sempre
aqui. Essa dor no peito me tortura e eu tento fazê-la ir embora. Coloco uma
música e não adianta, pois, na letra diz “I can’t live without you”. Ainda
tento entender como consigo suportar tudo isso, como ainda consigo viver com
essa angústia.
Quero gritar. Sim, quero gritar! Quero gritar pra o mundo
inteiro ouvir o quanto em meu peito há dor. A voz melancólica que sai da música
traz mais lágrimas aos meus olhos e elas caem em minha face. Choro. Choro um
choro seco; um choro de apenas uma lágrima. Já não existe mais felicidade e a
música insiste em dizer “I will trust in you”. Como posso “trust in you” se nem
a tenho? Há um desespero, uma agonia, uma vontade louca de dizer “não me deixe;
sem ti não sou nada”. Apenas me sufoco em minhas próprias palavras, em minha
própria tirania, em minha própria insanidade.
Quando senti que já não existia mais estímulo de vida,
vontade de respirar, subiu uma força que me embalou e me trouxe aqui pra te
dizer as palavras: jamais pense que eu te esqueci pois não, eu não esqueci.
Apenas deixei você voar com as próprias asas e respirar o ar da vida. Agora,
você tem total liberdade e espero que faça das escolhas, as melhores. Obrigada
por ter passado pela minha vida e ter deixado um rastro tão forte. Aprendi
muito com você e espero reciprocidade. Vai e veja como a vida ensina. Só não
esqueça que um dia alguém disse “nunca deixarei de te amar.”
“Mas eu queria suas mãos nas minhas
Revelar as fotos que tiramos e ninguém sabia...” ♪
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