Nota: Depois de bastante
tempo sem inspiração pra escrever, eis que hoje surgiu o que eu
precisava pra dissertar mais um conto erótico – após um dia de
“músicas depressão” com direito a Legião Urbana e Ana
Carolina. Pois bem, sem mais delongas, aí vai:
“Aproveita que
meu quarto tá vazio.” Essa frase nunca fez tanto sentido ou
ficou martelando na cabeça de Juliana* de forma tão constante e
convidativa...
Juliana tinha como
sua característica principal a determinação, mas foco e garra
caminhavam logo atrás. Num dia qualquer, Juliana resolveu entrar
numa de suas redes sociais e viu um comentário de Marcela* numa
postagem de uma matéria gay sobre casamento e adoção. Tomou
coragem e resolveu curtir uma das fotos de Marcela. Em reciprocidade,
Marcela a adicionou e começaram a trocar poucas palavras. As poucas
palavras se tornaram muitas e rapidamente criou-se uma intimidade não
vista há tempos por parte de Juliana. O detalhe que mais chamou a
atenção de , em Marcela, era a ortografia correta seguida de
pontuação exemplar. Juliana era bastante detalhista e observadora e
ortografia era o que mais reparava ao conhecer alguém; por este
mesmo fato preferia conhecer pessoas através da internet porque aí
não se sentia pressionada a ter que “descartar” alguém por um
detalhe que a seu ver, era tão importante.
Depois de um tempo
de conversa, intimidade trocada e risadas também, comentaram sobre
Rihanna e seu lap dance. Dentro deste assunto, Marcela sugeriu que
Juliana o fizesse com ela. Marcela aceitou com uma condição: de que
poderia fazer o que quisesse, sem “não” a qualquer ideia de
Juliana.
“Ok. Aproveita que
o quarto tá vazio...” - Sugeriu Marcela.
“Senhor! Arrepiei
aqui. Não faz isso comigo porque eu tô numa abstinência louca e já
tá tarde...” - Disse Juliana ao ver seu pêlos do braço se
erguerem e pensou: “se por internet tá assim, imagine
pessoalmente”
Marcaram de se ver,
na semana sequinte, tarde da noite e o encontro foi como se já se
conhecessem há anos, pois a química que rolava entre as duas foi
sobrenatural. A boca quase foi de encontro a outra e o olhar fixo uma
nos olhos da outra parecia ter raio-x, pois estavam na mesma
sintonia.
“Vamos sair
daqui?” - Sugeriu Marcela.
E de um instante de
distração pelo corpo de Marcela, Juliana voltou a si e concordou
com cabeça. Pediram um táxi e foram para o motel mais próximo. No
caminho - que mais parecia demorar dias - não trocaram uma só
palavra, pois seus corpos já falavam entre si sem que fosse preciso
abrir a boca.
“Chegamos!” -
Disse Marcela em tom de animação.
Dispensaram o
taxista, apresentaram os documentos, Marcela pegou as chaves e foram
para o quarto. Nele não seria preciso muito mais que uma cama e um
chuveiro, pois na cabeça de Juliana já estava tudo milimetricamente
calculado sobre todas as suas ações posteriores à abertura da
porta do quarto. Ao entrar e fechar a porta com agilidade, Juliana
jogou Marcela na parede e a beijou com vontade. Suas mãos foram
deslizando sobre o corpo de Marcela e ela tentou fazer o mesmo, mas
Juliana as segurou com força e sussurrando disse:
“Agora não,
mocinha. Calma que tem muita coisa”
Marcela sorriu e a
fitou com os olhos com expressão de súplica. Juliana foi pro
banheiro para se aprontar e pediu que Marcela deitasse na cama apenas
vestindo lingerie. Marcela fez conforme o combinado e apagou as
luzes, deixando apenas uma luz vermelha acesa. Do banheiro saiu
Juliana vestida num penhoar preto super sexy e uma meia ¾ combinando
com o scarpin preto. Ao ver a expressão de surpresa de Marcela,
Juliana sorriu maliciosamente. Pegou seu celular e colocou a música
“Dance For You” da Beyoncé. Ao ouvir a introdução da música,
Marcela sorriu maliciosamente e fez expressão de estar imaginando o
que Juliana estava prestes a fazer. Ao som da música, Juliana
começou um striptease bem lento, provocante e vez ou outra olhava
nos olhos de Marcela, enquanto passava suas próprias mãos pelo
corpo. Aos poucos tirou o penhoar e Marcela pôde então ver o
espartilho preto que Juliana vestia. Enquanto Juliana dançava,
Marcela observava criando em sua mente todas as ações que teria
após a dança, mas Juliana era imprevisível e mal sabia Marcela que
não seria do jeito que ela estava programando...
Ainda ao som da
música, Juliana sentou de costas no colo de Marcela, puxou a cabeça
de Marcela para seu pescoço a fim de encostar sua boca, em seu
pescoço. Puxou as mãos de Marcela e passou em seu corpo. Enquanto
Marcela passava as mãos sobre o corpo de Juliana, Juliana sorria
maliciosamente e numa ação extremamente rápida virou de frente
para Marcela e a jogou na cama. Então deitou em seu corpo e se
esfregou segurando suas mãos para que não pudesse mais tocá-la.
Foi descendo até sua barriga e a beijou lentamente. Marcela
suspirando e Juliana movendo sua boca ainda mais lentamente. Subiu
devagar e chegou em seus seios. Olhando nos olhos de Marcela e ainda
segurando suas mãos, Juliana arrastou o sutiã de Marcela para fora
dos seios com a boca e encostou sua língua no bico. Marcela se
contorceu e Juliana sorriu olhando para Marcela. Em meio àquele
frenesi, se sentou e começou a rebolar em seu colo. Soltou as mãos
de Marcela e pediu que ela não ousasse mexer as mãos, movendo o
indicador para um lado e para o outro bem devagar a fim de indicar
que ela não a tocasse, fazendo expressão de provocação.
Esfregou todo o seu
corpo no corpo de Marcela e Marcela já estava suspirando e gemendo.
Foi então que Juliana novamente virou de costas para Marcela e
rebolou deliciosamente em seu colo. Passou a mão em suas pernas e as
segurou com precisão para rebolar sobre Marcela. Se virou de frente
novamente, deitou em seu corpo e a beijou bem forte. A mão esquerda
na nuca de Marcela e a direita passando pelo seu corpo. Enquanto isso
Marcela já respirando bem forte, entre gemidos, suplicou para que
Juliana parasse e Juliana negando seu pedido, passou a mão nos seus
seios bem devagar enquanto sua perna direita tocava o íntimo de
Marcela.
Os gemidos de
Marcela foram aumentando e Juliana decidiu já estar na hora de fazer
Marcela provar do melhor sexo. Avisou que daí em diante Marcela
poderia ficar com as mãos soltas, mas que não tentasse fazer nada
com Juliana. Juliana arrancou às pressas, com força e muita vontade
o que sobrou da lingerie de Marcela e começou com um beijo demorado
em seus seios. O corpo de Marcela se erguia e os espasmos já eram
bem maiores agora. Foi então que Juliana desceu sua língua,
passando pela barriga, chegou ao mais íntimo de Marcela e passou-a
bem devagar.
A cada vez que
Juliana aumentava a frequência de sua língua, mais Marcela gemia e
a implorava para que Juliana a penetrasse. Juliana sorriu e atendeu
ao seu pedido e nesse instante, os espasmos de Marcela e seus gemidos
aumentaram de forma brusca. Juliana fazia movimentos de vai-e-vem em
Marcela, enquanto sua língua fazia Marcela gemer mais e mais. Aquele
sexo oral estava maravilhoso e Marcela estava prestes a chegar em seu
apse sexual. Até que, no meio dos gemidos mais altos, Juliana sentiu
Marcela entregue por completo a tal ato e fez Marcela gozar. Sem
deixar passar muito tempo, Marcela subiu no colo Juliana, jogando-a
na cama.
“Agora é minha
vez!” - Disse Marcela.
“Tá bem, gostosa”
- Concordou Juliana.
Marcela com toda a
delicadeza abriu cada botão do espartilho de Juliana e foi
beijando-a em todas as partes de seu corpo. Deitou-a na cama e a
beijou bem lentamente até que Juliana fosse diminuindo o tempo entre
inspiração e expiração. Marcela passou vagarosamente sua mãos
sobre o corpo de Juliana que já estava em meio às suas contrações
involuntárias. Tocou em seus seios de leve, foi aumentando a
intensidade e Juliana gemia e arranhava as costas de Marcela de
maneira intensa.
“Quero sentir seu
gosto!” - Disse Marcela.
E desceu a cabeça
ao meio das pernas de Juliana. Ao tocar sua boca no íntimo de
Juliana, ela se contorceu e gemeu o mais alto que sua voz conseguia
chegar. Marcela fitando-a nos olhos parou e disse:
“Tá gostoso?”
“CONTINUA!” -
Ordenou Juliana.
Marcela obedeceu e
fez movimentos diferentes até parar em um que a fez cravar as unhas
nas costas de Marcela. Introduziu seu dedo em Juliana e após um
tempo, já não aguentando mais de tanto tesão, apertou o
travesseiro com toda a sua força, indicando que também tinha
chegado ao seu auge. Marcela, sentindo seu gosto, sorriu e disse:
“Gostosa!”
Devagar subiu seu
corpo, deitou-se ao seu lado, beijou sua boca e logo recomeçaram.
Não só daquela vez, não só aquela hora, não só aquele dia...