21 março, 2015

"Aproveita que meu quarto tá vazio..."




Nota: Depois de bastante tempo sem inspiração pra escrever, eis que hoje surgiu o que eu precisava pra dissertar mais um conto erótico – após um dia de “músicas depressão” com direito a Legião Urbana e Ana Carolina. Pois bem, sem mais delongas, aí vai:




Aproveita que meu quarto tá vazio.” Essa frase nunca fez tanto sentido ou ficou martelando na cabeça de Juliana* de forma tão constante e convidativa... Juliana tinha como sua característica principal a determinação, mas foco e garra caminhavam logo atrás. Num dia qualquer, Juliana resolveu entrar numa de suas redes sociais e viu um comentário de Marcela* numa postagem de uma matéria gay sobre casamento e adoção. Tomou coragem e resolveu curtir uma das fotos de Marcela. Em reciprocidade, Marcela a adicionou e começaram a trocar poucas palavras. As poucas palavras se tornaram muitas e rapidamente criou-se uma intimidade não vista há tempos por parte de Juliana. O detalhe que mais chamou a atenção de , em Marcela, era a ortografia correta seguida de pontuação exemplar. Juliana era bastante detalhista e observadora e ortografia era o que mais reparava ao conhecer alguém; por este mesmo fato preferia conhecer pessoas através da internet porque aí não se sentia pressionada a ter que “descartar” alguém por um detalhe que a seu ver, era tão importante.
Depois de um tempo de conversa, intimidade trocada e risadas também, comentaram sobre Rihanna e seu lap dance. Dentro deste assunto, Marcela sugeriu que Juliana o fizesse com ela. Marcela aceitou com uma condição: de que poderia fazer o que quisesse, sem “não” a qualquer ideia de Juliana.

“Ok. Aproveita que o quarto tá vazio...” - Sugeriu Marcela.
“Senhor! Arrepiei aqui. Não faz isso comigo porque eu tô numa abstinência louca e já tá tarde...” - Disse Juliana ao ver seu pêlos do braço se erguerem e pensou: “se por internet tá assim, imagine pessoalmente”

Marcaram de se ver, na semana sequinte, tarde da noite e o encontro foi como se já se conhecessem há anos, pois a química que rolava entre as duas foi sobrenatural. A boca quase foi de encontro a outra e o olhar fixo uma nos olhos da outra parecia ter raio-x, pois estavam na mesma sintonia.

“Vamos sair daqui?” - Sugeriu Marcela.

E de um instante de distração pelo corpo de Marcela, Juliana voltou a si e concordou com cabeça. Pediram um táxi e foram para o motel mais próximo. No caminho - que mais parecia demorar dias - não trocaram uma só palavra, pois seus corpos já falavam entre si sem que fosse preciso abrir a boca.

“Chegamos!” - Disse Marcela em tom de animação.

Dispensaram o taxista, apresentaram os documentos, Marcela pegou as chaves e foram para o quarto. Nele não seria preciso muito mais que uma cama e um chuveiro, pois na cabeça de Juliana já estava tudo milimetricamente calculado sobre todas as suas ações posteriores à abertura da porta do quarto. Ao entrar e fechar a porta com agilidade, Juliana jogou Marcela na parede e a beijou com vontade. Suas mãos foram deslizando sobre o corpo de Marcela e ela tentou fazer o mesmo, mas Juliana as segurou com força e sussurrando disse:

“Agora não, mocinha. Calma que tem muita coisa”

Marcela sorriu e a fitou com os olhos com expressão de súplica. Juliana foi pro banheiro para se aprontar e pediu que Marcela deitasse na cama apenas vestindo lingerie. Marcela fez conforme o combinado e apagou as luzes, deixando apenas uma luz vermelha acesa. Do banheiro saiu Juliana vestida num penhoar preto super sexy e uma meia ¾ combinando com o scarpin preto. Ao ver a expressão de surpresa de Marcela, Juliana sorriu maliciosamente. Pegou seu celular e colocou a música “Dance For You” da Beyoncé. Ao ouvir a introdução da música, Marcela sorriu maliciosamente e fez expressão de estar imaginando o que Juliana estava prestes a fazer. Ao som da música, Juliana começou um striptease bem lento, provocante e vez ou outra olhava nos olhos de Marcela, enquanto passava suas próprias mãos pelo corpo. Aos poucos tirou o penhoar e Marcela pôde então ver o espartilho preto que Juliana vestia. Enquanto Juliana dançava, Marcela observava criando em sua mente todas as ações que teria após a dança, mas Juliana era imprevisível e mal sabia Marcela que não seria do jeito que ela estava programando...
Ainda ao som da música, Juliana sentou de costas no colo de Marcela, puxou a cabeça de Marcela para seu pescoço a fim de encostar sua boca, em seu pescoço. Puxou as mãos de Marcela e passou em seu corpo. Enquanto Marcela passava as mãos sobre o corpo de Juliana, Juliana sorria maliciosamente e numa ação extremamente rápida virou de frente para Marcela e a jogou na cama. Então deitou em seu corpo e se esfregou segurando suas mãos para que não pudesse mais tocá-la. Foi descendo até sua barriga e a beijou lentamente. Marcela suspirando e Juliana movendo sua boca ainda mais lentamente. Subiu devagar e chegou em seus seios. Olhando nos olhos de Marcela e ainda segurando suas mãos, Juliana arrastou o sutiã de Marcela para fora dos seios com a boca e encostou sua língua no bico. Marcela se contorceu e Juliana sorriu olhando para Marcela. Em meio àquele frenesi, se sentou e começou a rebolar em seu colo. Soltou as mãos de Marcela e pediu que ela não ousasse mexer as mãos, movendo o indicador para um lado e para o outro bem devagar a fim de indicar que ela não a tocasse, fazendo expressão de provocação.
Esfregou todo o seu corpo no corpo de Marcela e Marcela já estava suspirando e gemendo. Foi então que Juliana novamente virou de costas para Marcela e rebolou deliciosamente em seu colo. Passou a mão em suas pernas e as segurou com precisão para rebolar sobre Marcela. Se virou de frente novamente, deitou em seu corpo e a beijou bem forte. A mão esquerda na nuca de Marcela e a direita passando pelo seu corpo. Enquanto isso Marcela já respirando bem forte, entre gemidos, suplicou para que Juliana parasse e Juliana negando seu pedido, passou a mão nos seus seios bem devagar enquanto sua perna direita tocava o íntimo de Marcela.
Os gemidos de Marcela foram aumentando e Juliana decidiu já estar na hora de fazer Marcela provar do melhor sexo. Avisou que daí em diante Marcela poderia ficar com as mãos soltas, mas que não tentasse fazer nada com Juliana. Juliana arrancou às pressas, com força e muita vontade o que sobrou da lingerie de Marcela e começou com um beijo demorado em seus seios. O corpo de Marcela se erguia e os espasmos já eram bem maiores agora. Foi então que Juliana desceu sua língua, passando pela barriga, chegou ao mais íntimo de Marcela e passou-a bem devagar.
A cada vez que Juliana aumentava a frequência de sua língua, mais Marcela gemia e a implorava para que Juliana a penetrasse. Juliana sorriu e atendeu ao seu pedido e nesse instante, os espasmos de Marcela e seus gemidos aumentaram de forma brusca. Juliana fazia movimentos de vai-e-vem em Marcela, enquanto sua língua fazia Marcela gemer mais e mais. Aquele sexo oral estava maravilhoso e Marcela estava prestes a chegar em seu apse sexual. Até que, no meio dos gemidos mais altos, Juliana sentiu Marcela entregue por completo a tal ato e fez Marcela gozar. Sem deixar passar muito tempo, Marcela subiu no colo Juliana, jogando-a na cama.

“Agora é minha vez!” - Disse Marcela.
“Tá bem, gostosa” - Concordou Juliana.

Marcela com toda a delicadeza abriu cada botão do espartilho de Juliana e foi beijando-a em todas as partes de seu corpo. Deitou-a na cama e a beijou bem lentamente até que Juliana fosse diminuindo o tempo entre inspiração e expiração. Marcela passou vagarosamente sua mãos sobre o corpo de Juliana que já estava em meio às suas contrações involuntárias. Tocou em seus seios de leve, foi aumentando a intensidade e Juliana gemia e arranhava as costas de Marcela de maneira intensa.

“Quero sentir seu gosto!” - Disse Marcela.

E desceu a cabeça ao meio das pernas de Juliana. Ao tocar sua boca no íntimo de Juliana, ela se contorceu e gemeu o mais alto que sua voz conseguia chegar. Marcela fitando-a nos olhos parou e disse:

“Tá gostoso?”
“CONTINUA!” - Ordenou Juliana.

Marcela obedeceu e fez movimentos diferentes até parar em um que a fez cravar as unhas nas costas de Marcela. Introduziu seu dedo em Juliana e após um tempo, já não aguentando mais de tanto tesão, apertou o travesseiro com toda a sua força, indicando que também tinha chegado ao seu auge. Marcela, sentindo seu gosto, sorriu e disse:

“Gostosa!”


Devagar subiu seu corpo, deitou-se ao seu lado, beijou sua boca e logo recomeçaram. Não só daquela vez, não só aquela hora, não só aquele dia...







25 outubro, 2012

Tua






Inspire-me a olhar com outros olhos. Olhos que outrora nem viam os teus e hoje, não encontram outro caminho senão este, com a finalidade de enxergar minha alma na tua.
Busque no meu olhar a doçura de uma criança, a timidez de alguém com medo de errar, o entusiasmo de quem está começando algo.
Amenize lágrimas ao redor de toda a vossa vitalidade.
Comunique a mim os transtornos que passam entre tua cabeça e teu peito para que eu desvende meios para a correção dos mesmos.
Comemore a cada sorriso e nunca deixe que este, seja o último.
Não me deixe perder o foco, não me deixe dispersa, me encare face a face enquanto eu estiver tentando disfarçar defeitos.
Sugue de mim a energia e me faça enxergar, ainda que cansada, o quanto isso me faz bem.
Ria da minha cara amarrotada de sono e me deixe sem graça.
Invente uma maneira de me deixar brava apenas para sorrir da minha cara quando eu perder o controle.
Ofusque da minha visão a insegurança que há entre norte e sul, leste e oeste.
Faça-me tocar nas estrelas sem que isto me tire do chão.
Traga pra mim o brilho do encantamento, as curvas, a maciez, a sensualidade.
Induza-me a ser inusitada, a sorrir dos próprios erros e a chorar de alegria a cada vitória.
Invista. Aposte tuas fichas. Não te amedronte diante do novo.
Desafie-me a ir além, a conseguir o inalcançável.
Fragmente meu interior e reorganize-o do teu jeito.
Desempenhe-nos a melhorar, a ousar, a mudar.
Puxe-me, me arranque beijos e faça das minhas expectativas, realidade.
Traga à mim o amor, o carinho, o cuidado, o abraço.
Planeje um futuro, ao meu lado e esteja certa: o meu será ao teu.
Faça de mim tua. Tua!












15 julho, 2012

Ah, o relacionamento *.*





Se um dia me perguntassem: "em sua opinião, qual é a melhor sensação do mundo?", com certeza eu responderia "ser amada". Se esta mesma pergunta fosse feita há uns anos atrás, provavelmente a resposta seria "comer chocolate e o sentir derreter na boca". 
Em pouco tempo as coisas mudam. Mudam-se os gostos, os quereres e por vezes até os defeitos e qualidades. (Tá bom vai, já pode começar a falar sobre o texto ¬¬).
O assunto com que venho tratar hoje é o seguinte: você já amou? Vai chover "sim", mas, de verdade: você já sofreu, sorriu, repreendeu, aprendeu a lidar com as diferenças, amadureceu, respirou fundo, magoou, foi magoada, conquistou...? 
Hoje eu sei que amar é muito mais que simplesmente estar apaixonada. Você se sente como se estivesse no topo de uma pirâmide e que de lá não dê pra sair, senão passando pelos obstáculos que vai encontrar no caminho (pedras, farpas, "amigas" querendo destruir, os "contra" das famílias...) e é aí que você avalia se vale a pena passar por tudo por essa pessoa. Já parou pra pensar que à medida que a gente cresce, o sentimento muda? Se você dizia "eu te amo" para uma namoradinha aos 10 anos de idade, hoje ri e sabe que não amava. Esta frase hoje em dia, tem um peso incomensuravelmente maior.
Num relacionamento, você aprende principalmente a ter paciência (ou, luta MMA e arranca a cara dos adversários :D). Você PRECISA ter paciência. Imagina uma pessoa criada com mimos, onde os pais sempre fizeram sua vontade, que sempre ganhou os melhores (vulgo: os mais caros) brinquedos e outra que cresceu num bairro pobre, que seus brinquedos eram areia, bonecos de pano e que a única festa de aniversário que teve foi aos 2 anos de idade. Criações diferentes, né? Agora imagine estas duas pessoas se relacionando. As manias e costumes de uma (além da personalidade, caráter...) não "batendo" com os da outra e vez ou outra elas discutindo por bobeiras. É aí que entra a tão procurada paciência. Você respira fundo, conta até 10 e tenta conversar de novo (mas, ainda tá em tempo o MMA. Aproveita que tá na moda, querida).
O que eu quero dizer é que amar não é apenas estar apaixonada e - não! - você não vai ter uma vida "cor-de-rosa-filme-de-romance-com-buquê-de-rosas-vermelhas" (tá vai... Talvez ela lembre da rosa). Não que eu queira desanimar ninguém (que nada. Que isso?!), mas, namorar exige uma puta paciência. Galerinha, não é fácil não, viu? Experiência própria (amor, você nem passa aqui no meu blog, né? *.* Cruzando os dedos em 3, 2, 1)!
Ah e, por favor, (suplicando, de joelhos dobrados em cima de uma porção de milho): evite fazer a "pobre coitada" sofrer. Se você não se sente preparada, se não gosta da menina o suficiente, estenda um aviso de 10 metros em frente a sua casa escrito "não to pronta pra namorar" (não, nunca faça isso. Vão te chamar de maluca!). Você precisa se auto avaliar e observar consigo mesma se está preparada pra passar por uma chuva de canivetes, por vezes flores, por vezes pancadas, que um namoro te dá. No inicio tudo é azul... (depois fica preto, turvo, opaco, sem vida. Ih, morreu! O.o) Falando sério, gente. Evitem querer "tumulto" por qualquer coisa. Se ela não fez as unhas ou não arrumou direito o cabelo, simplesmente jogue um "tá cansada, amor? Vem aqui que eu vou dar um jeitinho nessas unhas e nesse cabelo, vem". Mas, e se for ela a reclamar e não ter essa paciência que você teve em passar horas no salão pra se arrumar pra ela e disser "por que você está sem salto?" (Ainda tá em tempo do MMA. Não perca mais tempo e se inscreva no local mais próximo da sua casa).
Você respira fundo e - nunca minta - fale o porquê de não ter usado o (maldito!) salto naquele dia.
Perceberam como é a cobrança? Então (desistam) respirem fundo e analisem bem a situação. Também não vale ficar naquele joguinho de "você não faz, eu também não". Briguinhas bobas só trazem desgaste à relação (ainda acho que deveriam vender paciência injetável. Eu apoio!).
Meu intuito é apenas de alertar (acabar com as esperanças) as pessoas que querem um relacionamento harmônico,  saudável e com muito amor (paciência). Afinal, se conselho fosse bom... (eu entraria no MMA e destruiria a cara dos "problemas" :P)

16 abril, 2012

Além da vida




Acredito que tudo vá ser lindo. Que a música seja a que nos fez nos apaixonar uma pela outra. Meu vestido de noiva vai ser bem branquinho, com tecido macio daqueles que não dá vontade de parar de tocar e com direito a véu e grinalda.
Como se fosse agora, imagino as daminhas de honra seguindo à minha frente em direção ao altar carregando as nossas alianças.
Nos bancos da igreja pessoas que amamos e que fizeram parte da nossa vida, da nossa história até aqui, estarão com os olhos marejados pela emoção do nosso casamento. Todos estarão à nossa espera para a grande celebração.
A igreja decorada ao nosso gosto, como se fizéssemos parte de cada pétala de rosa posta na lateral dos bancos que dão no corredor.
Posso imaginar o padre, na cerimônia, com seus dizeres e votos de casamento e a frase do final para as duas: “eu vos declaro mulher e mulher. Já pode beijar a noiva.”
Imagino os flashes das fotos que iremos tirar e na saída, toda aquela gente que estava na igreja, agora na escadaria e na porta prontos a jogar aquela chuva de arroz e nos abençoar pro resto da vida.
Imagino as pessoas sorrindo emocionadas porque agora estávamos oficialmente casadas, de papel e tudo. Consigo ver o carro, preto, com as latinhas presas a nylon para fazer barulho por onde passasse e nos vidros laterais e traseiros a frase Just Married para que todos vejam que casamos e que agora somos apenas uma.
Vejo a gente entrando num hotel para descansar a fim de viajar sem cansaço para a lua-de-mel no Caribe.
Imagino, no dia seguinte, as malas prontas, nós e nossa família ainda com sono resultado da noite anterior, nos levando até o embarque no aeroporto.
Sinto o frio na barriga pela decolagem do nosso avião e o misto de medo e alegria estampados em seu rosto. Seu medo vem do avião, da não segurança, da falta de pisar em terra firme e sua alegria vem de ter certeza de que agora nada irá nos impedir de ser feliz.
Com o trajeto previamente preparado, começamos a conhecer o Caribe, se deliciar com a paisagem e acumular conhecimentos.
Consigo imaginar as fotos tiradas por profissionais e a qualidade de cores e imagem de dar inveja.
Vejo a gente sorrindo, de mãos dadas, passeando a beira-mar numa dessas noites de lua-de-mel como se fôssemos o último casal apaixonado da terra.
Tudo conspira a nosso favor e a brisa do mar é suave como um abraço. Sinto o cheiro. É bom. Nada comparado ao que imaginamos; aliás, supera.
As luzes dos barcos acesas e nos restaurantes, os jantares sendo servidos. As pessoas que neles estão nos olhando e tentando entender o motivo de tantos sorrisos de uma para outra.
Bobos, eles. Não sabem ou ainda não conheceram o que é o amor ou como ele faz a pessoa sorrir sem motivos. Na verdade, há um motivo sim. A pessoa que está do meu lado é o maior motivo para isso.
Vejo cachorros correndo de seus donos e os donos aos gritos correndo atrás deles para tentar em vão capturá-los. Sorrio com a cena.
Me imagino te acariciando o rosto que parece uma das tais pétalas de rosa que harmonizava a igreja no dia do nosso casamento.
Te olho nos olhos e você me entende sem que eu precise dizer sequer, uma palavra. Já somos uma há tempos e só precisávamos de um pedaço de papel que pra gente, só acrescentou o que já tínhamos em mente, coração, e espírito.
Te falo em silêncio, na alma o quanto te amo e consigo ouvir sua resposta “eu também.”
Novamente te olho nos olhos e te digo em silêncio que você poderá contar comigo e que vai ser “na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza. Até que a morte nos separe”. Te vejo sorrir pra mim e sinto no peito algo mais forte que tudo o que senti em toda a minha vida.
Você segura minhas mãos, se coloca de frente a mim e com os olhos brilhando como nunca, respira e diz “hey, isso é amor.”
Me pergunto como você pôde saber o que passava pela minha cabeça e como eu me sentia e sem que eu dissesse uma palavra, você me diz “eu também sinto tudo isso. E é bom. Obrigada por estar comigo, por me mostrar que te mereço e por me amar com a mesma intensidade e proporção que eu te amo!”
Te olho e digo “se o pra sempre não existe, pra gente existe o ‘além da vida’.”

13 março, 2012

Autobiograficamente falando




Sabe quando você perde suas forças e sente como se algo abaixo de você estivesse te puxando? É como se você estivesse sem forças pra subir e só sinta o céu caindo sobre sua cabeça. Ruim, não é?

Às vezes na vida cometemos erros. Às vezes esses erros são irreversíveis e você se sente obrigado a conviver com a culpa de ter errado. Por vezes você pensa em alternativas pra não ter cometido aquele erro e por mais que ache muitas, já foi, já era, ele já foi cometido e não tem mais volta! Ainda que você peça perdão, desculpas, nada – sim, eu disse nada – irá apagar o feito. Afinal, o leite já foi derramado.

Quando eu ainda era criança nada me explicaram sobre o amor, sobre amar alguém, sobre o que eu ia passar, o que ia sentir, o que me faria sonhar, pensar, rir, chorar e até mesmo calar – coisa que nunca fui a favor. Eu supunha que amar era estar com alguém na qual te faz bem, te faz sorrir, te faz planejar. Tudo bem existe essa parte do “conto de fadas”, mas... E a parte ruim? Onde ela fica? Ela fica entre os sorrisos, entre os planos, entre os abraços... – muitas vezes para dar ou receber forças para prosseguir.

A evolução e descoberta do que é o amor veio à duras penas e acredite: eu lutei contra. Eu lutei diversas vezes contra, exatamente pelo fato de não saber o que estava por vir. Sempre gostei de premeditar o que falava, sentia, pra onde olhava ou o que fazia, mas, no amor não existe isso; Ou você se afunda de cabeça e deixa acontecer ou não está disposta a viver porque o sofrimento, sim, faz parte. Pensa que amar é fácil? Se fosse fácil, na minha opinião, não seria tão gostoso.

Pra mim tudo o que é difícil é melhor – engraçado como isso me fez voltar aos 3 anos num dia em que insisti com minha mãe para lavar a louça e o medo de quebrar copos e pratos de vidro, me fizeram querer ainda mais insistir e fazer – e eu gosto disso. Certa vez li algo como “grandes expectativas geram grandes decepções” e pensei: por que diabos ninguém nunca me disse isso?

Pois bem, ao acreditar em conto de fadas – em que a princesa busca a outra e dá voltas a cavalo -, acabei me deixando levar pela ilusão da perfeição e criei pra mim o paradigma no estilo novela das 9 em que a mocinha é feliz para sempre. Tola! Não existe feliz para sempre sem luta, paciência, esperança, confiança, caráter, dignidade, honestidade e o mais difícil de lidar: o amor.

Com as (más) experiências que tive pela vida – que sim, agradeço por me terem dado certeza de que não era com essas pessoas que eu queria passar o resto da vida – aprendi muito e me entreguei pouco. Nunca fui de entregar meu coração a ponto de enfrentar qualquer um pra estar com aquela pessoa. Sempre fui cautelosa com isso e essa cautela – graças a Deus – não me deixou lutar por ninguém. Porém, uma hora a “hora” chega certo? E é assim que começo a relatar minha história...

Era uma vez duas meninas. Uma chamada Pâmela e outra, Penélope. Uma tinha vida diferente da outra. Pâmela era leonina, era lésbica desde que aprendeu escrever seu nome, era menor de idade, estudante, imatura e “cabeça dura”. Penélope era aquariana, já tinha 18 anos, trabalhava desde os 15 anos, era bissexual e tinha uma maturidade considerável por ter convivido com pessoas com idade muito além da dela. Penélope tinha um amigo em comum com Pâmela e comentou com ele que estava sentindo falta de beijar mulheres e foi aí que, depois de alguns dias, ele pediu à amiga Bruna* para adicionar num site de relacionamentos o perfil da Penélope. Papo vai, papo vem, outra amiga dessa tal Bruna adicionou a Penélope e começaram a conversar. O que ambas não sabiam era que Pâmela e Penélope aprenderiam a amar juntas. Marcaram de se conhecer pessoalmente e acabaram ficando.

Não demorou muito e Penélope pediu Pâmela em namoro. Era sms a todo o tempo e ligações intermináveis. Elas ficavam juntas durante um tempo e quando os problemas surgiam, terminavam – talvez por medo de lutar. Entre idas e vindas, Penélope fez/falou coisas que magoaram muito a Pâmela. Penélope nunca tinha amado alguém de verdade e tinha receio de que quando isso acontecesse, fosse irreversível, ficasse embasbacada, só visse e vivesse para a Pâmela. Ela precisava sentir arrepio ao olhar nos olhos de Pâmela e ver o brilho do amor. Ela precisava ter certeza que a Pâmela realmente a amava e isso demorou um bom tempo. 

Durante a última discussão entre elas – não juntas –, Pâmela disse que estava desistindo de Penélope e foi aí que pela primeira vez em toda a sua vida, Penélope correu – literalmente – atrás de Pâmela e a pediu de volta. O “sim” entre lágrimas de Pâmela fez Penélope acreditar que além de o amor existir ela ter certeza de que Pâmela a amava.

Claro, nada é perfeito. Durante a volta, Pâmela (lê-se: insegura, desconfiada, com medo) começou a agir de forma arrogante, ignorante e nada paciente com Penélope. Também, era esperado que isso fosse acontecer, visto que Penélope a tinha magoado muito e agora era a hora de ela correr atrás de Pâmela. Por mais que Pâmela agisse assim, vendo que Penélope tinha realmente mudado, o que ela mais queria era ficar bem, mas, algo a impunha a agir dessa forma.

Penélope por vezes pensou em desistir de vez delas, por vezes se perguntou se aguentaria mais todo aquele sofrimento, por vezes se pegou segura e confiante de que era apenas uma fase e por vezes se olhou no espelho com o rosto inchado de tanto chorar. Porém, o que sentia agora era forte demais pra ser deixado de lado ou esquecido como se nada tivesse acontecido. Prometera no momento do “sim” os votos de um casamento “amar e respeitar na alegria e na TRISTEZA, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza (contando moedinhas também vale), até que a morte as separasse” e não iria desistir fácil assim. Por mais que tivessem uma visão de mundo diferente, uma coisa chamada AMOR as unia e ela ainda tinha esperanças.

Chamou Pâmela para conversar e pediram desculpas, mais uma vez, por tudo de ruim que uma tinha causado à outra. Prometeram mutuamente ser mais pacientes, dar carinho, amar, sem menos impulsiva e respeitar acima de tudo. Então, Pâmela olhou nos olhos de Penélope e disse:

- Eu te amo e não quero que você desista de mim. Essa fase ruim vai passar.

E Penélope respondeu:

- E quem disse que eu vou desistir de nós? Acha que vai se livrar de mim tão fácil? “Me ganhou vai ter que me levar”

Ambas riram se beijaram e falaram pra si mesmas, mentalmente que uma precisava, admirava, merecia e amava a outra como jamais fora ouvido em nenhum lugar do mundo. Sentiram uma pontada no peito, “borboletas” no estômago e mais uma vez tiveram certeza de que o que as unia tinha um poder incontrolável, uma dimensão incomensurável, que precisavam lutar a favor e que o nome desse sentimento forte tinha apenas 4 letras: amor.



*nome fora preservado para não envolvimento da história.


16 fevereiro, 2012

Bem-vinda à vida!





O sutiã que segura teus seios que aos teus filhos deram força, deu segurança. Esse peito que segurava toda a carga do mundo durante as lutas pela sobrevivência prendia a amargura pelas dores que sofreu na vida, pelas vezes em que se pôs a fazer papéis inimagináveis. Quando não se podia falar, calou-se e ouviu a própria voz. Sua experiência foi trazida à duras penas em que o futuro era incerto e que olhar para trás, apenas traria atraso.
O relógio bate às 6:00 e você já está de pé. A correria do dia a dia te traz peso, cansaço e inércia às novidades fúteis desse mundo. O desinteresse pela vaidade e pela vida é tomada por um cinza amargo e os olhos perdem o brilho. Tudo o que você pede é água. E que seja água pura. Que dela venha pureza, que seja cristalina, que traga a paz que a vida te tomou num puxão. Que a vida venha regada de felicidade e que não deixe a esperança se esvair como água na torneira.
Dos pés à cabeça vem um calafrio. Traz medo e ainda assim, não existe a possibilidade de parar. As horas se passam e você corre contra o relógio com ferocidade. E então a essa hora, o mundo se ergue a seu favor e te indica qual caminho menos árduo a seguir.  Aquele caminho em que mesmo cansada, você segue sem mais problemas e conclui os fatos e tarefas que a vida te deu.
No fim do dia, a cama macia te chama a se deitar nela. Cria para você uma visão de harmonia espiritual em geral. Ao deitar você põe a cabeça e o corpo relaxados para uma nova jornada diária de lutas e conquistas. Mulher brasileira, mãe, filha, lutadora por ideais, jovial ou nem tanto: o mundo é apenas um mundo quando a esperança de um dia melhor surge e os bons hábitos, reiniciam seu processo natural de boa educação e cordialidade. Bem-vinda à vida!


29 dezembro, 2011

Assista. Vale a pena!

Se você acha que assistir videos sobre homossexuais é perder tempo, então se permita perder esse tempo por esses dois videos, pois, valem MUITO a pena.

Ligue o som!




Não esqueça de deixar seu comentário sobre que sensação você teve ao assisti-los. Obrigada!

21 dezembro, 2011

Então é natal...



Às 6:00 da manhã de 24/12 chegou uma sms para Camila que no mesmo instante, estava acordando para um dia corrido de natal. Na sms estava escrito:

“Hoje à noite quero ser sua mamãe Noel e trazer seu presentinho por ter sido uma boa garota durante esse ano. Com amor, Julia”.

Camila era uma menina pacata, beirando os 23 e morava na companhia de seus dois cães: Luck e Lilica. Trabalhava numa empresa de produção de eventos de segunda a sexta e aos fins de semana, saía para se divertir com os amigos num shopping, cinema ou no máximo num barzinho que fosse aconchegante. Camila saíra de casa aos 18 com o intuito de ter sua independência financeira e liberdade nas escolhas – visto que seu pai tinha um espírito retrógrado e conservador e isso impunha Camila a não contar de suas namoradas para ele.
Num sábado comum, numa noite de abril, Camila e seus amigos saíram para um bar que ficava a 30 minutos da casa dela e lá, já passando da 00:30, Camila conheceu uma menina chamada Julia que era amiga de um dos seus amigos. Julia fazia o estilo mulherão: morena, corpulenta e atraente por seu sorriso cativante. Julia não sabia que Camila era lésbica e Camila achava que Julia era hétero pelo seu jeito de mulherão com direito a salto alto, maquiagem e unhas muito bem feitas. Toda aquela feminilidade atraía Camila de uma forma inexplicável.
Sentou-se à mesa e começou a puxar assunto com os amigos de Camila, até que então disse para ela: Vamos ao banheiro comigo? Camila na mesma hora assentiu com a cabeça, levantou-se da cadeira e acompanhou Julia até o banheiro. Lá, Julia pediu que Camila segurasse a porta do banheiro para ela e na hora de sair, Julia não levantou a calça. Camila reparou em cada detalhe daquele corpo escultural e disse: Julia, não vai levantar a calça? Então Julia levantou-a e rindo, saíram do banheiro. Beirando as 3:00 da manhã, todos saíram do bar e como Julia morava longe, Camila sugeriu que dormisse na casa dela e no dia seguinte ela a levava em casa de carro. Julia aceitou e cada um foi pra sua casa.
No caminho, Camila começou a puxar assunto com Julia e perguntou: Você tem namorado? Julia respondeu: Namorado? Haha Não. Sou lésbica e estou solteira. Você também é né? Camila sentiu seu rosto corar, disse que era e comentou com Julia que a achou feminina demais para ser lésbica, mas, que a tinha achado linda. Julia então confessou que percebeu o olhar malicioso que Camila a tinha dado no banheiro do bar em que estavam. As duas riram envergonhadas e Camila para cortar o clima de timidez, sugeriu colocar uma música. E assim foram até chegarem à casa de Camila.
Julia perguntou onde era o banheiro e às pressas, correu pela casa e se enfiou nele. Sem entender nada, Camila colocou o CD que estava tocando no carro, no home theater na sua sala e deixou a música embalar os minutos que Julia tomava banho. Ao voltar, Julia encontrou Camila deitada no sofá, dormindo em sono profundo. Desligou o som, acordou-a e Camila se levantou para tomar banho.
Quando Camila voltou do banho, Julia já estava com duas taças de vinho a postos e disse: tomei a liberdade de abrir seu vinho e colocá-lo em duas taças. Camila sorriu e disse que estava tudo bem. Ao terminar as duas taças de vinho, Camila chamou Julia para deitar, desligou as luzes da casa e direcionou Julia ao quarto que ficava na primeira porta do corredor, bem ao lado da sala. Ao entrar, Julia enlaçou Camila em suas mãos e arrancou um beijo, seguido de um suspiro. Camila, por sua vez, agarrou Julia com total ferocidade e se deu a liberdade de arrancar sua blusa e sua calça jeans. Pôde ver então, as curvas de Julia e percorreu com total cautela cada centímetro daquele corpo que antes a fazia imaginar certas coisas e agora já a tinha enlouquecido. Julia já estava ofegante e ao perceber isso, Camila a jogou na cama e fez com que todos os pêlos de Julia se arrepiassem ao mesmo tempo. Julia arfava e Camila delirava a cada gemido dado pelo toque de suas mãos. Camila tirou seu sutiã às pressas e tocou em seus seios volumosos e arrebitados e os colocou um de cada vez em sua boca. Sugou e brincou com a língua, com a ponta dos dedos e os deslizou em cada centímetro até que Julia gemesse o mais alto e gostoso que pudesse. Então tirou num ato, sua calcinha.
Pôde ver quão linda era ela por inteira agora que estava nua. Sem pressa e para provocar ao máximo, Camila tocou no mais íntimo do seu corpo e pôde sentir quão lubrificada Julia estava. Desceu beirando a boca ao seu corpo e fez menção de tocá-lo, mas, ainda não era a hora. Camila então fez com cada toque de sua boca no corpo de Julia, fosse delicioso. Ao chegar à sua fenda, encostou a língua e sentiu a temperatura do corpo de Julia mudar absurdamente. Lambeu aos poucos, num movimento de 360º, mudou o ritmo e sugou o que sua língua tocava, com ferocidade. Num súbito momento, Camila tocou com uma de suas mãos nos seios de Julia e ouviu Julia gritar para que fosse penetrada. Ela, sem estender muito, logo após o pedido, o fez. Julia se contorceu ao toque de Camila que a penetrou com delicadeza um dedo e depois, o outro. Os movimentos ficaram mais intensos e à medida que Julia gemia, Camila alternava entre o rápido, devagar e forte, e isso, fazia de Julia um vulcão em erupção. Até que então Camila a fez gozar e Julia, relaxou totalmente o corpo ao lado de Camila, que sorria exausta. Dormiram e no dia seguinte, Camila levou Julia até a casa dela e ela agradeceu pela noite com um beijo e prometeu não ser apenas uma noite.
Os meses passaram e Camila seguiu o resto do ano atarefada com o trabalho e a vida pessoal. Enfim, chegou a semana do natal. Preparar uma mesa farta com todas as comidas típicas de natal, convidar toda a família e os amigos, organizar e limpar a casa, estar pronta às 20:00 quando a casa já começaria a encher, não é pra qualquer um e dá um trabalhão que Camila já sabia de cor e salteado.
Camila acordou, naquela manhã de natal, leu a sms de Julia, sorriu maliciosamente e pensou: essa vai mais uma daquelas noites maravilhosas...

14 dezembro, 2011

Recordações



Sempre que me perco acabo me encontrando em você.
Perco o sono olhando a sua fotografia. Você ria das minhas brincadeiras mais sem graças e me fazia se sentir bem comigo mesma, mesmo quando as coisas não estavam nada legais.
Seu jeito doce de menina inocente me conquistou de tal forma, que aonde quer que você ande, estará na minha memória.
Lembra do nosso primeiro beijo?
Estávamos conversando rindo como sempre das bobagens que vivo falando, estava frio e você me abraçou. Perguntando se eu poderia te abraçar também e quando nossos braços se envolveram, nossos corpos se encontraram, arrancando-me suspiros e levando os meus lábios aos teus.
Aquele momento foi único pra mim, lembro que você ficou assustada e me perguntou: “o que era aquilo?”
Como sempre eu tentando uma descontração disse  não acreditar que havia sido seu primeiro beijo, e então respondi: “isso foi um beijo.”
Tive medo confesso, mas quando vi o sorriso nascer em seus lábios, pude sentir tamanha paz e segurança tendo você ali comigo.
Quando você segurou as minhas mãos e pediu para nunca te acordar caso fosse um sonho, eu me senti nas nuvens e não queria nada além de você naquele instante.
Tenho por você um carinho tão gigante que não compreendo a forma como a gente se perdeu.
Sim, nos deixamos se perder uma da outra.
Sabe? Eu não peço para a vida que te traga de volta. Peço apenas que independente de onde você esteja agora, que você esteja bem e feliz.
Vivemos juntas cada momento tão intenso, que se lembrar deles é como reviver ao vivo e a cores.
Escrevi uma música para você, claro, ela nunca vai tocar nas rádios. Mas eu sinto que neste momento você está pensando em mim, e nada mudou.
Quero que essa canção que eu fiz para você te toque no silêncio do seu sono e que essa doce melodia, te leve a sonhar conosco.
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Texto de Elis Oliveira. 


25 novembro, 2011

A vida como ela - NÃO - é




Bom seria...

Se no mundo existisse apenas uma raça; uma etnia.
Se todos pudessem dar as mãos e correr como se quisessem, em conjunto, a liberdade.
Se o mundo lutasse junto por direitos e fosse contra qualquer intervenção do governo.
Se as pessoas pudessem acreditar nas outras a ponto de fechar os olhos e não se preocupar em cair.
Se as crianças tivessem menos ciúme uma da outra e que todas tivessem um relacionamento harmonioso, sem quebrar o brinquedo do colega e sim, abraçar.
Se os sorrisos fossem dados pelo simples prazer de sorrir; pela alegria que a vida traz.
Se houvesse verdade nos olhos dos adultos e que eles pensassem mais no próximo.
Se as mortes existissem em outro planeta; um planeta bem distante. Poderia sem Plutão.
Se a paz reinasse e as pessoas a transmitissem a cada gesto, a cada olhar.
Se os animais não precisassem ser mortos para alimentar os seres humanos.
Se cães e gatos fossem amigos inseparáveis – e vivessem “felizes para sempre”.
Se não existisse preconceito e as pessoas pudessem viver da forma que desejassem.
Se nós pudéssemos voltar em uma data, nem que fosse apenas uma vez, para vivenciar cada segundo daquele dia.
Se tudo o que imaginamos, a respeito crescimento pessoal e profissional, fosse realizado. Que fossem materializados breve ao pedido.
Se as avenidas não tivessem poluição, pedágio, fumaça, trânsito, mendigos e acidentes.
Se cada acordar fosse agradecido a Deus e que a voz d’Ele fosse ouvida aos quatro cantos do mundo.
Se as pessoas realmente lutassem por um casamento “até que a morte os separe”.
Se o mundo não girasse em torno de corpo bonito e sexo; se cada detalhe contasse.
Se crescer não doesse e que não existisse afastamento, de pessoas queridas, em longo prazo.
Se não existisse falsidade, inveja, mentiras, doenças, ódio, dor e tristeza.
Se cada um percebesse que o mundo realmente gira e não se perguntar o porquê do castigo que a vida dá.
Se pudéssemos ao menos um dia, fechar os olhos e sentir o mundo através do tato, audição e olfato.
Se as pessoas usassem mais: bom dia, obrigado (a), desculpe, com licença...
Se todas as perguntas que fazemos a nós mesmos, fossem respondidas.
Se o fato de viver fosse realmente importante e que todos dessem valor a cada segundo.
Se cada um tivesse consciência de que um ato de afeto pode mudar toda uma vida.
Se o fato de escrever/falar/pensar positivamente, pudesse mudar o mundo; para o bem!