21 março, 2015

"Aproveita que meu quarto tá vazio..."




Nota: Depois de bastante tempo sem inspiração pra escrever, eis que hoje surgiu o que eu precisava pra dissertar mais um conto erótico – após um dia de “músicas depressão” com direito a Legião Urbana e Ana Carolina. Pois bem, sem mais delongas, aí vai:




Aproveita que meu quarto tá vazio.” Essa frase nunca fez tanto sentido ou ficou martelando na cabeça de Juliana* de forma tão constante e convidativa... Juliana tinha como sua característica principal a determinação, mas foco e garra caminhavam logo atrás. Num dia qualquer, Juliana resolveu entrar numa de suas redes sociais e viu um comentário de Marcela* numa postagem de uma matéria gay sobre casamento e adoção. Tomou coragem e resolveu curtir uma das fotos de Marcela. Em reciprocidade, Marcela a adicionou e começaram a trocar poucas palavras. As poucas palavras se tornaram muitas e rapidamente criou-se uma intimidade não vista há tempos por parte de Juliana. O detalhe que mais chamou a atenção de , em Marcela, era a ortografia correta seguida de pontuação exemplar. Juliana era bastante detalhista e observadora e ortografia era o que mais reparava ao conhecer alguém; por este mesmo fato preferia conhecer pessoas através da internet porque aí não se sentia pressionada a ter que “descartar” alguém por um detalhe que a seu ver, era tão importante.
Depois de um tempo de conversa, intimidade trocada e risadas também, comentaram sobre Rihanna e seu lap dance. Dentro deste assunto, Marcela sugeriu que Juliana o fizesse com ela. Marcela aceitou com uma condição: de que poderia fazer o que quisesse, sem “não” a qualquer ideia de Juliana.

“Ok. Aproveita que o quarto tá vazio...” - Sugeriu Marcela.
“Senhor! Arrepiei aqui. Não faz isso comigo porque eu tô numa abstinência louca e já tá tarde...” - Disse Juliana ao ver seu pêlos do braço se erguerem e pensou: “se por internet tá assim, imagine pessoalmente”

Marcaram de se ver, na semana sequinte, tarde da noite e o encontro foi como se já se conhecessem há anos, pois a química que rolava entre as duas foi sobrenatural. A boca quase foi de encontro a outra e o olhar fixo uma nos olhos da outra parecia ter raio-x, pois estavam na mesma sintonia.

“Vamos sair daqui?” - Sugeriu Marcela.

E de um instante de distração pelo corpo de Marcela, Juliana voltou a si e concordou com cabeça. Pediram um táxi e foram para o motel mais próximo. No caminho - que mais parecia demorar dias - não trocaram uma só palavra, pois seus corpos já falavam entre si sem que fosse preciso abrir a boca.

“Chegamos!” - Disse Marcela em tom de animação.

Dispensaram o taxista, apresentaram os documentos, Marcela pegou as chaves e foram para o quarto. Nele não seria preciso muito mais que uma cama e um chuveiro, pois na cabeça de Juliana já estava tudo milimetricamente calculado sobre todas as suas ações posteriores à abertura da porta do quarto. Ao entrar e fechar a porta com agilidade, Juliana jogou Marcela na parede e a beijou com vontade. Suas mãos foram deslizando sobre o corpo de Marcela e ela tentou fazer o mesmo, mas Juliana as segurou com força e sussurrando disse:

“Agora não, mocinha. Calma que tem muita coisa”

Marcela sorriu e a fitou com os olhos com expressão de súplica. Juliana foi pro banheiro para se aprontar e pediu que Marcela deitasse na cama apenas vestindo lingerie. Marcela fez conforme o combinado e apagou as luzes, deixando apenas uma luz vermelha acesa. Do banheiro saiu Juliana vestida num penhoar preto super sexy e uma meia ¾ combinando com o scarpin preto. Ao ver a expressão de surpresa de Marcela, Juliana sorriu maliciosamente. Pegou seu celular e colocou a música “Dance For You” da Beyoncé. Ao ouvir a introdução da música, Marcela sorriu maliciosamente e fez expressão de estar imaginando o que Juliana estava prestes a fazer. Ao som da música, Juliana começou um striptease bem lento, provocante e vez ou outra olhava nos olhos de Marcela, enquanto passava suas próprias mãos pelo corpo. Aos poucos tirou o penhoar e Marcela pôde então ver o espartilho preto que Juliana vestia. Enquanto Juliana dançava, Marcela observava criando em sua mente todas as ações que teria após a dança, mas Juliana era imprevisível e mal sabia Marcela que não seria do jeito que ela estava programando...
Ainda ao som da música, Juliana sentou de costas no colo de Marcela, puxou a cabeça de Marcela para seu pescoço a fim de encostar sua boca, em seu pescoço. Puxou as mãos de Marcela e passou em seu corpo. Enquanto Marcela passava as mãos sobre o corpo de Juliana, Juliana sorria maliciosamente e numa ação extremamente rápida virou de frente para Marcela e a jogou na cama. Então deitou em seu corpo e se esfregou segurando suas mãos para que não pudesse mais tocá-la. Foi descendo até sua barriga e a beijou lentamente. Marcela suspirando e Juliana movendo sua boca ainda mais lentamente. Subiu devagar e chegou em seus seios. Olhando nos olhos de Marcela e ainda segurando suas mãos, Juliana arrastou o sutiã de Marcela para fora dos seios com a boca e encostou sua língua no bico. Marcela se contorceu e Juliana sorriu olhando para Marcela. Em meio àquele frenesi, se sentou e começou a rebolar em seu colo. Soltou as mãos de Marcela e pediu que ela não ousasse mexer as mãos, movendo o indicador para um lado e para o outro bem devagar a fim de indicar que ela não a tocasse, fazendo expressão de provocação.
Esfregou todo o seu corpo no corpo de Marcela e Marcela já estava suspirando e gemendo. Foi então que Juliana novamente virou de costas para Marcela e rebolou deliciosamente em seu colo. Passou a mão em suas pernas e as segurou com precisão para rebolar sobre Marcela. Se virou de frente novamente, deitou em seu corpo e a beijou bem forte. A mão esquerda na nuca de Marcela e a direita passando pelo seu corpo. Enquanto isso Marcela já respirando bem forte, entre gemidos, suplicou para que Juliana parasse e Juliana negando seu pedido, passou a mão nos seus seios bem devagar enquanto sua perna direita tocava o íntimo de Marcela.
Os gemidos de Marcela foram aumentando e Juliana decidiu já estar na hora de fazer Marcela provar do melhor sexo. Avisou que daí em diante Marcela poderia ficar com as mãos soltas, mas que não tentasse fazer nada com Juliana. Juliana arrancou às pressas, com força e muita vontade o que sobrou da lingerie de Marcela e começou com um beijo demorado em seus seios. O corpo de Marcela se erguia e os espasmos já eram bem maiores agora. Foi então que Juliana desceu sua língua, passando pela barriga, chegou ao mais íntimo de Marcela e passou-a bem devagar.
A cada vez que Juliana aumentava a frequência de sua língua, mais Marcela gemia e a implorava para que Juliana a penetrasse. Juliana sorriu e atendeu ao seu pedido e nesse instante, os espasmos de Marcela e seus gemidos aumentaram de forma brusca. Juliana fazia movimentos de vai-e-vem em Marcela, enquanto sua língua fazia Marcela gemer mais e mais. Aquele sexo oral estava maravilhoso e Marcela estava prestes a chegar em seu apse sexual. Até que, no meio dos gemidos mais altos, Juliana sentiu Marcela entregue por completo a tal ato e fez Marcela gozar. Sem deixar passar muito tempo, Marcela subiu no colo Juliana, jogando-a na cama.

“Agora é minha vez!” - Disse Marcela.
“Tá bem, gostosa” - Concordou Juliana.

Marcela com toda a delicadeza abriu cada botão do espartilho de Juliana e foi beijando-a em todas as partes de seu corpo. Deitou-a na cama e a beijou bem lentamente até que Juliana fosse diminuindo o tempo entre inspiração e expiração. Marcela passou vagarosamente sua mãos sobre o corpo de Juliana que já estava em meio às suas contrações involuntárias. Tocou em seus seios de leve, foi aumentando a intensidade e Juliana gemia e arranhava as costas de Marcela de maneira intensa.

“Quero sentir seu gosto!” - Disse Marcela.

E desceu a cabeça ao meio das pernas de Juliana. Ao tocar sua boca no íntimo de Juliana, ela se contorceu e gemeu o mais alto que sua voz conseguia chegar. Marcela fitando-a nos olhos parou e disse:

“Tá gostoso?”
“CONTINUA!” - Ordenou Juliana.

Marcela obedeceu e fez movimentos diferentes até parar em um que a fez cravar as unhas nas costas de Marcela. Introduziu seu dedo em Juliana e após um tempo, já não aguentando mais de tanto tesão, apertou o travesseiro com toda a sua força, indicando que também tinha chegado ao seu auge. Marcela, sentindo seu gosto, sorriu e disse:

“Gostosa!”


Devagar subiu seu corpo, deitou-se ao seu lado, beijou sua boca e logo recomeçaram. Não só daquela vez, não só aquela hora, não só aquele dia...







Nenhum comentário:

Postar um comentário