21 dezembro, 2011

Então é natal...



Às 6:00 da manhã de 24/12 chegou uma sms para Camila que no mesmo instante, estava acordando para um dia corrido de natal. Na sms estava escrito:

“Hoje à noite quero ser sua mamãe Noel e trazer seu presentinho por ter sido uma boa garota durante esse ano. Com amor, Julia”.

Camila era uma menina pacata, beirando os 23 e morava na companhia de seus dois cães: Luck e Lilica. Trabalhava numa empresa de produção de eventos de segunda a sexta e aos fins de semana, saía para se divertir com os amigos num shopping, cinema ou no máximo num barzinho que fosse aconchegante. Camila saíra de casa aos 18 com o intuito de ter sua independência financeira e liberdade nas escolhas – visto que seu pai tinha um espírito retrógrado e conservador e isso impunha Camila a não contar de suas namoradas para ele.
Num sábado comum, numa noite de abril, Camila e seus amigos saíram para um bar que ficava a 30 minutos da casa dela e lá, já passando da 00:30, Camila conheceu uma menina chamada Julia que era amiga de um dos seus amigos. Julia fazia o estilo mulherão: morena, corpulenta e atraente por seu sorriso cativante. Julia não sabia que Camila era lésbica e Camila achava que Julia era hétero pelo seu jeito de mulherão com direito a salto alto, maquiagem e unhas muito bem feitas. Toda aquela feminilidade atraía Camila de uma forma inexplicável.
Sentou-se à mesa e começou a puxar assunto com os amigos de Camila, até que então disse para ela: Vamos ao banheiro comigo? Camila na mesma hora assentiu com a cabeça, levantou-se da cadeira e acompanhou Julia até o banheiro. Lá, Julia pediu que Camila segurasse a porta do banheiro para ela e na hora de sair, Julia não levantou a calça. Camila reparou em cada detalhe daquele corpo escultural e disse: Julia, não vai levantar a calça? Então Julia levantou-a e rindo, saíram do banheiro. Beirando as 3:00 da manhã, todos saíram do bar e como Julia morava longe, Camila sugeriu que dormisse na casa dela e no dia seguinte ela a levava em casa de carro. Julia aceitou e cada um foi pra sua casa.
No caminho, Camila começou a puxar assunto com Julia e perguntou: Você tem namorado? Julia respondeu: Namorado? Haha Não. Sou lésbica e estou solteira. Você também é né? Camila sentiu seu rosto corar, disse que era e comentou com Julia que a achou feminina demais para ser lésbica, mas, que a tinha achado linda. Julia então confessou que percebeu o olhar malicioso que Camila a tinha dado no banheiro do bar em que estavam. As duas riram envergonhadas e Camila para cortar o clima de timidez, sugeriu colocar uma música. E assim foram até chegarem à casa de Camila.
Julia perguntou onde era o banheiro e às pressas, correu pela casa e se enfiou nele. Sem entender nada, Camila colocou o CD que estava tocando no carro, no home theater na sua sala e deixou a música embalar os minutos que Julia tomava banho. Ao voltar, Julia encontrou Camila deitada no sofá, dormindo em sono profundo. Desligou o som, acordou-a e Camila se levantou para tomar banho.
Quando Camila voltou do banho, Julia já estava com duas taças de vinho a postos e disse: tomei a liberdade de abrir seu vinho e colocá-lo em duas taças. Camila sorriu e disse que estava tudo bem. Ao terminar as duas taças de vinho, Camila chamou Julia para deitar, desligou as luzes da casa e direcionou Julia ao quarto que ficava na primeira porta do corredor, bem ao lado da sala. Ao entrar, Julia enlaçou Camila em suas mãos e arrancou um beijo, seguido de um suspiro. Camila, por sua vez, agarrou Julia com total ferocidade e se deu a liberdade de arrancar sua blusa e sua calça jeans. Pôde ver então, as curvas de Julia e percorreu com total cautela cada centímetro daquele corpo que antes a fazia imaginar certas coisas e agora já a tinha enlouquecido. Julia já estava ofegante e ao perceber isso, Camila a jogou na cama e fez com que todos os pêlos de Julia se arrepiassem ao mesmo tempo. Julia arfava e Camila delirava a cada gemido dado pelo toque de suas mãos. Camila tirou seu sutiã às pressas e tocou em seus seios volumosos e arrebitados e os colocou um de cada vez em sua boca. Sugou e brincou com a língua, com a ponta dos dedos e os deslizou em cada centímetro até que Julia gemesse o mais alto e gostoso que pudesse. Então tirou num ato, sua calcinha.
Pôde ver quão linda era ela por inteira agora que estava nua. Sem pressa e para provocar ao máximo, Camila tocou no mais íntimo do seu corpo e pôde sentir quão lubrificada Julia estava. Desceu beirando a boca ao seu corpo e fez menção de tocá-lo, mas, ainda não era a hora. Camila então fez com cada toque de sua boca no corpo de Julia, fosse delicioso. Ao chegar à sua fenda, encostou a língua e sentiu a temperatura do corpo de Julia mudar absurdamente. Lambeu aos poucos, num movimento de 360º, mudou o ritmo e sugou o que sua língua tocava, com ferocidade. Num súbito momento, Camila tocou com uma de suas mãos nos seios de Julia e ouviu Julia gritar para que fosse penetrada. Ela, sem estender muito, logo após o pedido, o fez. Julia se contorceu ao toque de Camila que a penetrou com delicadeza um dedo e depois, o outro. Os movimentos ficaram mais intensos e à medida que Julia gemia, Camila alternava entre o rápido, devagar e forte, e isso, fazia de Julia um vulcão em erupção. Até que então Camila a fez gozar e Julia, relaxou totalmente o corpo ao lado de Camila, que sorria exausta. Dormiram e no dia seguinte, Camila levou Julia até a casa dela e ela agradeceu pela noite com um beijo e prometeu não ser apenas uma noite.
Os meses passaram e Camila seguiu o resto do ano atarefada com o trabalho e a vida pessoal. Enfim, chegou a semana do natal. Preparar uma mesa farta com todas as comidas típicas de natal, convidar toda a família e os amigos, organizar e limpar a casa, estar pronta às 20:00 quando a casa já começaria a encher, não é pra qualquer um e dá um trabalhão que Camila já sabia de cor e salteado.
Camila acordou, naquela manhã de natal, leu a sms de Julia, sorriu maliciosamente e pensou: essa vai mais uma daquelas noites maravilhosas...

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